domingo, 22 de agosto de 2010

Suicídio de Getúlio pôs fim à Era Vargas

Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência
da República, dessa vez por meio do voto popular.
Vargas se candidatou pelo PTB e recebeu apoio
do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o
pleito de 1950 com 48,7% dos votos. O segundo
mandato presidencial de Getúlio Vargas foi
marcado por importantes iniciativas nas áreas
social e econômica.

Na fase final do seu governo, porém, as pressões
de grupos oposicionistas civis e militares
desencadearam uma aguda crise política que
levou Vargas a interromper seu mandato com um
ato que atentou contra sua própria vida: o suicídio.






Aluna:Lavinia Dourado

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial?


Há 70 anos, a Alemanha invadia a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. Saiba como foi a participação do nosso país no conflito.


No dia 1º de setembro de 1939, as forças nazistas alemãs de Adolf Hitler invadiram a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. O Brasil passou a participar do conflito a partir de 1942. Na época, o presidente da República era Getúlio Vargas.

A princípio, a posição brasileira foi de neutralidade. Depois de alguns ataques a navios brasileiros, Getúlio Vargas decidiu entrar em acordo com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na Guerra.

Embora a história dos pracinhas - diminutivo de praça, que é soldado - seja ainda pouco comentada no Brasil, Marcus Firmino Santiago da Silva, coordenador do curso de Direito da Escola Superior Professor Paulo Martins, do Distrito Federal, e estudioso sobre a Segunda Guerra, afirma que a participação brasileira foi muito importante. "O apoio do Brasil foi disputado na Segunda Guerra. De forma um pouco velada por parte dos países do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de maneira clara pelos aliados, especialmente os norte-americanos, além da Inglaterra e da França", afirma.

O primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil ajudou os norte-americanos na libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão. Nosso país enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os pracinhas conseguem vitórias importantes contra os alemães, tomando cidades e regiões estratégicas que estavam no poder destes, como o Monte Castelo, Turim, Montese, entre outras. Mais de 14 mil alemães se renderam aos brasileiros, que também ficaram com despojos como milhares de cavalos, carros e munição.

A ação dos pracinhas não foi fácil por vários motivos. O primeiro, porque o treinamento recebido no Brasil e nos Estados Unidos não era muito próximo à realidade da guerra que encontraram. Os soldados não estavam habituados ao clima frio dos montes Apeninos, que atravessam a Itália e nem acostumados a lutar em local montanhoso. Só na batalha do Monte Castelo, houve mais de 400 baixas entre os brasileiros.

“Além disso, foi fundamental para o esforço de guerra a cessão de bases navais e aéreas no território brasileiro. Um desses locais que teve participação decisiva foi Natal, no Rio Grande do Norte”, afirma o professor. A capital potiguar serviu como local para abastecimento dos aviões de guerra americanos e base naval antissubmarinos. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a FEB foi desfeita em 1946.

POSTADO POR:Larissa Ione S. de Oliveira

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/como-foi-participacao-brasil-segunda-guerra-mundial-495726.shtml



*.* Estudando Getulio Vargas *.*

Revolução de 1930 e entrada no poder

Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.


O Segundo Mandato

Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.


Conclusão

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.





aluna: lavinia dourado

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Declínio e fim do Estado Novo

O próprio Getúlio, no Diário, em 27 de janeiro de 1942, já demonstrava reservas quanto ao futuro do Estado Novo afirmando que:

Cquote1.svg Grande parte desses elementos que aplaudem esta atitude (romper relações diplomáticas com a Alemanha) são os adversários do regime que fundei (o Estado Novo), e chego a duvidar que possa consolidá-lo para passar tranquilamente o governo ao meu substituto. Cquote2.svg
Getúlio Vargas

Em 24 de outubro de 1943, aniversário da vitória da Revolução de 1930, ocorre o primeiro protesto organizado contra o Estado Novo, em Minas Gerais, chamado Manifesto dos Mineiros, redigido e assinado por advogados mineiros, muitos dos quais se tornariam importantes próceres políticos da UDN, como José de Magalhães Pinto, Pedro Aleixo e Bilac Pinto.

A entrevista, em 22 de fevereiro de 1945, de José Américo de Almeida a Carlos Lacerda, publicada no jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, marca o fim da censura à imprensa no Estado Novo, e simbolizou o enfraquecimento do regime.

Em 18 de abril de 1945, foi decretada a anistia geral para todos os condenados por crimes políticos praticados a partir de 16 de julho de 1934, data da promulgação da constituição de 1934.

Com o fim da segunda guerra mundial e a volta dos pracinhas, começou a haver grande pressão política para o fim do Estado Novo. Foi, então, liberada a criação de partidos políticos. Foram marcadas, em 28 de maio de 1945, as eleições para presidente da República e para uma Assembleia Nacional Constituinte. A popularidade de Getúlio, porém, continua grande, sendo muito aplaudido na sua última grande aparição pública no dia do trabalho em 1 de maio de 1945.

Surgiu, então, um movimento chamado queremismo liderado pelo empresário Hugo Borghi, que usava os slogans "Queremos Getúlio" e "Constituinte com Getúlio". Ou seja, propunham que primeiro se fizesse uma nova constituição e só depois se fizesse eleição para a presidência da república. O crescimento do Queremismo precipitou a queda de Getúlio. Em 20 de agosto de 1945, o "Queremismo" realizou seu grande comício no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro. Segundo Menotti del Picchia, no seu livro "A revolução Paulista", a frase "Queremos Getúlio" surgiu em 1930, durante a revolução de 1930, e era um refrão cantado pelo povo nas ruas.

Getúlio Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945, por um movimento militar liderado por generais que compunham o próprio ministério, na maioria ex-tenentes da Revolução de 1930, como Góis Monteiro, Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti e Ernesto Geisel, entre outros. Getúlio renunciou formalmente ao cargo de presidente da República. Terminara assim, o que Getúlio chamou, na comemoração do dia do trabalho de 1945, de "um curto espaço de 15 anos" durante os quais, segundo ele, o Brasil progredira muito.

Cquote1.svg A qualquer observador de bom senso não escapa a evidência do progresso que alcançamos no curto prazo de 15 anos. Éramos, antes de 1930, um país fraco, dividido, ameaçado na sua unidade, retardado cultural e economicamente, e somos hoje uma nação forte e respeitada, desfrutando de crédito e tratada de igual para igual no concerto das potências mundiais!. Cquote2.svg
Getúlio Vargas

O general Eurico Gaspar Dutra já havia deixado o ministério da Guerra em 9 de agosto de 1945, para se candidatar à presidência da república. Sem Dutra, Getúlio ficou enfraquecido, o que facilitou sua deposição. Dutra, porém, deu apoio ao golpe de estado.

O pretexto para o golpe de estado foi a nomeação de um irmão de Getúlio, Benjamim Vargas, o Bejo, para chefe da polícia do Rio de Janeiro. O Coronel João Alberto Lins de Barros deixara o cargo por se opor às manifestações públicas do movimento queremista.

Getúlio foi substituído por José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal e o substituto direto, pois pela Constituição de 1937 não existia a figura do vice-presidente. José Linhares tornou-se, então, presidente interino, ficando três meses no cargo, até passar o poder ao presidente eleito Eurico Gaspar Dutra. Dutra foi eleito em 2 de dezembro de 1945, e tomou posse na presidência da república em 31 de janeiro de 1946.

Luana oliveira

A propaganda na era vargas

A tensa relação entre o governo Vargas e a imprensa já foi destacada pela bibliografia especializada. Entretanto, predomina uma visão urdida a partir da perspectiva do aparato estatal, como se suas intenções de governantes, seus interlocutores e porta-vozes tivessem sido impostas de forma plena. Supõe-se que as propostas e ações controladoras esbarrassem numa imprensa dócil, quer por conivência e/ou interesses pouco nobres, quer pelo terror imposto pela atuação dos órgãos da censura. Sem negar a inconteste truculência do regime, o que se pretende é matizar tal visão a partir da pesquisa sistemática em algumas das revistas de caráter cultural e literário – caso da Revista Acadêmica (1933-1948), Dom Casmurro (1937-1943), Revista do Brasil (1938-1943), Diretrizes (1938-1944), por exemplo – que circularam na chamada Era Vargas (1930-1945). Trata-se de investigar se havia alguma possibilidade de fazer oposição ao projeto hegemônico, ainda que de forma enviesada e cuidadosa. Se não é o caso de afirmar a existência de uma proposta alternativa ao projeto cultural varguista, claramente delineado no decorrer no Estado Novo (1937-1945), trata-se de averiguar se nas páginas desses periódicos não houve espaço para, pelo menos, não engrossar o coro dos que defendiam os rumos políticos e culturais adotados. O que se almeja, portanto, é contribuir para tornar menos homogênea a visão dominante sobre o período.

O Estado Novo e o controle da informação
O Estado Novo tem recebido particular atenção dos historiadores. O quadro bibliográfico atual é muito diverso daquele descrito na coletânea Estado, ideologia e poder, publicada em 1982 e que se tornou um marco nos estudos sobre o período. Na apresentação, Lúcia Lippi de Oliveira afirmou:
O período conhecido por Estado Novo, que vai de 10 de novembro de 1937 (promulgação da nova Constituição) a 29 de outubro de 1945 (deposição de Vargas), permanece envolto em uma nuvem de relativo esquecimento. O espírito da redemocratização que marcou o pós-45, aparentemente, jogou uma pá de cal no período anterior, na suposição de ter sido uma época de exceção que deve ser esquecida o mais rapidamente possível. Nada melhor que o silêncio para garantir o esquecimento.

É provável que o renovado interesse pelo período relacione-se com a implantação de um novo regime autoritário em 1964, que mostrou as fragilidades das instituições democráticas do regime republicano brasileiro. Contudo, independente das motivações, o fato é que esses estão sendo analisados intensamente e sob diferentes perspectivas, como bem atestam os catálogos das editoras, as teses e dissertações de programas de pós-graduação, os colóquios e dossiês de revistas que tratam da questão.
Os meios de comunicação de massa da época têm recebido boa dose de atenção por parte de historiadores, sociólogos e especialistas da área de comunicações. Afinal, jornais e revistas ainda se constituíam em veículos privilegiados para a difusão da informação, se bem que o cinema, já há algumas décadas, e o rádio, que se difundiu exatamente nos anos 1930, também desempenhassem papel dos mais relevantes. O fato é que se multiplicam os estudos acerca de como o regime de Vargas, desde a derrubada de Washington Luís e particularmente depois da instauração do Estado Novo, procurou impor um projeto cultural e político, muito bem urdido e que teve no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP - 1939) um de seus pilares.
Durante o Estado Novo, houve um significativo esforço no sentido de justificar o regime e difundir uma imagem positiva do mesmo junto às camadas populares. A preocupação com a propaganda ficou evidente muito antes, já em 1931, quando do surgimento do Departamento Oficial de Publicidade (DOP). O órgão conheceu várias mudanças até que, em 1939, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), diretamente subordinado à presidência da República.
Calçadão de Getulio Vargas




Ass:Lavinia Dourado
interior da igreja